quarta-feira, 11 de maio de 2011

Chorando com a novela...

Assistíamos o capítulo 45 exibido hoje, 11/05/2011, a novela Morde e Assopra, da Rede Globo. Dioniso gosta das partes sobre dinossauros, quando aparecem as crianças ou mesmo quando tem uma briga "caipira". Mas hoje teve uma cena muito forte: Guilherme, (Klebber Toledo), um falso médico que usa e abusa da sua mãe, Dulce (Cássia Kiss Magro), uma faxineira esforçada em criar o filho, diz a ela que tem vergonha dela e de sua condição. E, além de a humilhar, pede que ela minta que não é sua mãe para que ele possa casar com Alice (Marina Ruy Barbosa) a filha riquinha de Isaías (Ary Fontoura), o prefeito da cidade.


A cena é forte pela brilhante interpretação de Cássia. Ela fica desolada mas mantém sua dignidade diante de tanta humilhação. Termina a cena chorando aflita, após a saída furiosa do seu filho. 

Dioniso quietinho, olhando tudo, no meio da cena sussurra: 
- tadinha...

Ao término da cena, ela chorando, ele pergunta:
- Ela tá chorando de feliz ou de triste?
Eu respondo sem dar muita ênfase que deve ser de triste pelo o que o filho fez. E saio para preparar o jantar. Da cozinha escuto um chorinho.... volto pra sala e vejo o Dioniso chorando, agora compulsivamente, soluçando enquanto as lágrimas correm. Abraço ele e pergunto carinhosamente o que aconteceu. Ele tenta responder em meio aos soluços:
 
- de triste... pelo o que aconteceu com ela...
E continua chorando compulsivamente, soluçando e se segurando em mim.

Explico que é uma novela, que não é de verdade, que uma pessoa escreveu a história e os atores fazem o que foi escrito, que esse personagem do filho logo logo vai se dar mal, que a mãe dele vai parar de sofrer e ficar feliz.

Depois trago ele pra internet e mostro várias fotos da Cássia Kiss Magro, para que ele veja quantas personagens diferentes ela já fez. E que se ele se emociou com a cena, então é porque ela é uma excelente atriz!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Ambulhar!

Seguíamos pela avenida Osvaldo Aranha, em frente ao HPS (hospital de pronto-socorro) e vem uma ambulância com sirene ligada, abrindo passagem entre os carros.

O Dioniso pára e fica olhando a confusão do trânsito. De repente, em meio aos carros, a ambulância desliga a sirene.

Então o Dioniso pergunta:

- O que aconteceu? Por que ela parou de "ambulhar"?

- Parou de quê, meu filho?

- De "ambulhar", de ficar fazendo "uou...uou... uou..."

- Ah! Desligou a sirene!

- É. Parou de ambulhar... será que não deu tempo, que terminou a vida da pessoa? ('suspiro')